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Atletas de Criciúma irão atuar nos Estados Unidos 25/08/2016 13:26

Jogar basquete nos Estados Unidos. Esse é um sonho para quase todo atleta da modalidade. Para duas meninas criciumenses o sonho está prestes a se tornar realidade. Mariana Zanelatto e Emanuely de Oliveira, atletas da A.D. Satc / FME Criciúma, jogarão na High Scholl Wasatch Academy, uma escola na cidade de Mount Pleasant, estado de Utah. A viagem delas está marcada para este sábado, dia 27.

Emanuely já jogou no Estados Unidos, mas acabou retornando ao Brasil devido a uma lesão. Recuperada, ela é presença constante nas convocações da Seleção Brasileira Sub-19. “É uma oportunidade de ouro. Estou muito ansiosa para poder aprender cada vez mais no basquete e melhorar meu jogo”, comenta Emanuely. Mariana acumula convocações para a Seleção Catarinense de Basquete e terá a primeira oportunidade de atuar fora do Brasil. “Sempre foi um sonho para mim e agora está se tornando realidade. Estou muito ansiosa, mas acho que vou ter uma grande experiência, conhecer o basquete americano vai ser algo que vou levar para a vida inteira”, aponta a jogadora.

Essa oportunidade se deu através de uma iniciativa da Liga Sul Catarinense de Basketball. No início de julho o treinador Vandinho, da Universidade Utah State, ministrou uma clínica de basquete em Criciúma e conheceu as meninas. O presidente da Liga Sul, Renan Custódio, intermediou as conversas para Mari e Emanuely jogarem no exterior. “Mandamos vídeos, fizemos conversas por skype, e-mails trocados semanalmente. Conseguimos fazer tudo dar certo. O treinador da High School está muito animado com a ida das duas e espera que elas possam ajudar o programa dele ao máximo”, conta Renan.

A técnica das meninas em Criciúma, Luana Minotto, comemorou a conquista de suas jogadoras. “A experiência que elas terão de ficar pelo menos dois anos jogando o basquete americano é fantástica. Elas estarão jogando o melhor basquete do mundo. Elas deram o primeiro passo em direção ao sonho de todas as meninas que é chegar na WNBA. Mesmo se não conseguirem chegar tão longe, vão ter a oportunidade de estudar em um dos melhores colégios dos Estados Unidos”, avalia Luana.

Texto: Henrique Santos

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